10 março 2012

Sidney Magal regrava Ricky Martin e Cazuza para CD

“Não faço o Cazuza dançar lambada, apenas uma requebradinha", diz ele, sobre CD e DVD que chega às lojas no segundo semestre


Há doze anos sem um álbum de estúdio, Sidney Magal chegou a lançar um trabalho ao vivo no meio do caminho, em 2006. Mas isso não é para ele: “Gravar DVD de show ao vivo é coisa pra novato, que tem pouco tempo de estrada e precisa disso pra vender, ganhar projeção. Não tenho necessidade e nem gosto disso.”

Pela primeira vez neste século, o cantor está com um álbum de estúdio pronto, que será lançado em junho deste ano, acompanhado de um DVD, que ainda será gravado. A demora - que incluiu um ano para o processo de seleção das músicas - se deve à relutância de Magal no que considera um mercado "pouco digno" com os artistas.

“Virou essa b... horrorosa com a pirataria e os abusos da internet. Acho que agora estamos começando a regularizar e me deu vontade de produzir.”

O álbum terá duas músicas inéditas, mas a base é de covers de músicas latinas. “La bomba”, de Ricky Martin é uma das 17 faixas. Além dela, haverá espaço para músicas "queridas" de Luis Miguel e Alejandro Sanz. A curadoria do disco foi feita lentamente, e é uma espécie de espelho de sua carreira. “Mostra bem o que eu penso sobre a minha trajetória, como vejo os 40 anos de estrada.”

O sinal dos novos tempos de Magal também incluirá uma releitura da música “Preciso dizer que te amo”, de Cazuza. A versão não chega a remexer os quadris de Sandra Rosa, mas é minimamente dançante. “Não faço o Cazuza dançar lambada, apenas uma requebradinha.”

Quem assina as faixas inéditas são os músicos Caique Vandera, maestro e parceiro de Magal há 11 anos, e Milton Guedes, que compôs com exclusividade para ele. O CD já esta pronto, mas o DVD ainda será gravado em um estúdio paulista nos próximos meses.

O trabalho duplo está previsto para chegar às lojas próximo ao dia 19 de junho, quando o cantor completará 59 anos. “Já comecei as comemorações dos quase 60 anos de vida e 40 de carreira. Esse CD está muito bonito, gostei demais da minha voz nessas músicas”, destaca, Magal que se considera um dos maiores cantores do Brasil.

Fãs e sexo - “Quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar, quero ver o seu corpo dançar sem parar”. Os versos do hit de Magal não embalam apenas festas de flashback. Segundo o cantor, a música “Sandra Rosa Madelena” é trilha sonora de motel para inúmeras fãs. “Ela é considerada uma poesia. Tem gente que me fala que adora transar ao som de Sandra Rosa”, diverte-se.

Enquanto Wando colecionava calcinhas, Magal acumula histórias inusitadas de admiradoras exageradas. Há 30 anos, no camarim do extinto Cine Show Madureira, no Rio de Janeiro, uma fã sentou em seu colo, trançou as pernas em sua coxa e, em seguida, começou a gemer até desmaiar. Segundo ele, o "êxtase" da moça durou 15 minutos.

“Ela fez sexo com minha perna. Esperamos acabar o orgasmo, que durou uns 15 minutos, pra chamar um médico e ajudar, saber se era só tesão mesmo ou algum problema de saúde.” A cena foi presenciada pela esposa de Magal e assessora, que não sabiam como reagir. “Foi constrangedor pra elas no momento, mas hoje em dia a gente ri. Minha mulher se diverte.”

As loucuras são vistas com moderada dose de orgulho e entendimento. Fã de Diana Ross, ele deu socos no palco durante o show da cantora americana no Rio de Janeiro. Era muita emoção. “Chorava e esmurrava o palco para ver se ela olhava para mim.”

Fonte: G1

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@ Seleção YouTube: Sidney Magal

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