20 dezembro 2008

Dicas Natalinas: Brinquedos antigos resistem ao tempo em galeria em SP

Feche os olhos e faça sua lista de pedidos! Ho Ho Ho

É Natal.... Quer ganhar o quê? Antes de pensarmos só no comercialismo da data vale uma reflexão do que fizemos (e do que não fizemos) no ano de 2008. De rever aquele antigo colega, amigo ou mesmo a família. Tempo de se perdoar, pedoar; se dar e mais do que tudo, de agradecer por cada segundo do ano que se passou.

Agora sim: voltando aos presentes. Já tem sua lista de desejos? Quer uma dica? Hmmmm... O canal 80 vai deixar aqui algumas idéias bem legais pra você. É assim um tira-gosto mais pela data, né? Vale a lembrança, o mimo ... para quem como você curte de montão os Anos 80.

Vá anotando, então ...

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DICA N° 1 -

Expostos em vitrines, raridades chegam a custar R$ 3 mil

Carrinhos Autorama, brinquedos Genius, videogames Atari e Telejogo, bonecos Falcon, bonecas Moranguinho e robôs feitos de lata são alguns dos muitos objetos que estão espalhados pela galeria Itapetininga, na região central de São Paulo. O local é referência para quem gosta de colecionar brinquedos. Ali, comerciantes expõem, em pequenas lojas ou mesmo em vitrines, peças impossíveis de se encontrar em grandes lojas do gênero atualmente.

Celso Lopes, 52, colecionava desde os 13 anos e, por excesso de objetos acumulados e por ter tempo livre após se aposentar, passou a se dedicar ao comércio de brinquedos antigos, febre entre "crianças de 25, 30 anos". Há 4 anos, ele vende os objetos que hoje estão reunidos em uma das lojas da galeria no centro da cidade.

Entusiasmado, mostra os brinquedos e revela curiosidades. Sobre os robôs de lata feitos no Japão na década de 1960, detalha: "Se você abre o brinquedo, vê na parte interior logotipos. Sabe por quê? As latas usadas para esses robôs são latas de óleo! Eles as aproveitavam. Não havia dinheiro na época para usar material de primeira mão".

A clientela de Celso é a mesma de toda a galeria Itapetininga. "São pessoas que tiveram os brinquedos e os perderam ou que nunca tiveram condição de ter", explica Paulo Rodrigues da Costa, 48, cuja especialidade na galeria é trabalhar com bonecos. "Cada vitrine tem um tema", justifica ele, que trabalha com brinquedos antigos há 8 anos e diz ser apenas um "comerciante", não colecionador.

Já Celso afirma ter algumas coleções - a de carrinhos Autorama é uma delas -, assim como o também lojista da galeria Mathias Pires, 37, que coleciona objetos da série de TV "Os Trapalhões", ou o vitrinista João Pinheiro, 42, que está sempre atrás de álbuns de figurinhas de futebol. Unir trabalho e prazer é, nessa área, bastante comum e há comerciantes que mantém outro emprego, usando a venda de brinquedos antigos mais como um hobby. Mas as coleções, eles deixam bem claro que não vendem. "Essas estão lá em casa", diz Pires.

Só a caixa, por favor
Com clientela fixa, os vendedores de brinquedos antigos atestam curiosidades sobre a paixão pelos objetos. "Tem gente que quer o brinquedo sujo. Tem gente que compra só a caixa", conta Fábio Eduardo Fernandes, 37, dono da loja virtual PlayToy, ao explicar que um brinquedo dentro de uma caixa pode valer até o dobro do que o mesmo fora desta.

O lojista, um dos muitos que usa a Web para fazer esse comércio - "já fiz feira e pensei em vender no centro da cidade, mas é muito cansativo" -, revela comprar os objetos que vende de três tipos de pessoas: as que ganhavam dois brinquedos iguais na infância, as que eram filhas de donos de fábricas e aquelas cujos pais não deixavam que brincassem com os objetos, por isso eles se conservaram intactos mesmo após décadas.

Sidnei Paula Diana, 54, dono da loja virtual Brinquedos Raros, faz também restauração dos brinquedos que vende. "Sou arquiteto de formação, mas trabalho com brinquedos antigos há 25 anos", conta. Com mais de 7 mil objetos catalogados, sua loja é especializada em carrinhos e trens elétricos.

E se a brincadeira é para jovens e adultos, os preços não deixam por menos. "Existem brinquedos baratos, de centavos até, mas o preço pode ser alto, sim", diz Fábio Fernandes. O limite é variável e depende não só da época do brinquedo, mas de sua raridade no mercado e do estado de conservação.

"Como um antiquário, aqui não anunciamos o preço. Nem sempre o mais velho é o mais valioso", explica Paulo Rodrigues da Costa, um dos 'vitrinistas' da Itapetininga.

O dono da PlayToy conta que já vendeu um Batmóvel, lançado na década de 70, por R$ 3.500, enquanto a Brinquedos Raros oferece em sua loja virtual de objetos de R$ 20 até robôs que chegam a R$ 3 mil.

SERVIÇO:
Galeria Itapetininga - A galeria tem lojas especializadas em brinquedos antigos e objetos expostos em vitrines. Rua Sete de Abril, 356. De seg. a sexta, das 11h30 às 19h30. Aos sábados, das 11h30 às 14h.

Feira Benedito Calixto - Feira de antigüidades no bairro de Pinheiros, tem comércio de brinquedos antigos em barracas e nas proximidades da feira, na rua. Praça Benedito Calixto, s/n. Feira ocorre aos sábados a partir das 10h.

PlayToy - www.playtoy.com.br

Brinquedos Raros - www.brinquedosraros.com.br

Fonte: UOL

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