03 abril 2009

Justiça nega pedido de Madonna para adotar criança no Maláui

Cantora já entrou com recurso nesta tarde

A cantora norte-americana Madonna não terá a permissão para adotar uma segunda criança do Maláui, uma menina de 4 anos de idade chamada Mercy James, decidiu a Suprema Corte do país africano nesta sexta-feira.

A decisão agradará ativistas que dizem que as autoridades concederam tratamento especial à cantora. O governo do Maláui, que foi criticado após a adoção por Madonna de um menino malauiano de 13 meses, disse na quinta-feira que iria apoiar uma segunda adoção.

O escrivão da corte Ken Manda disse a repórteres que o pedido de Madonna para adotar Mercy foi negado porque a estrela não é residente no Maláui.

Em sua sentença, o juiz Esimir Chombo advertiu contra pedidos de adoções por celebridades, dizendo que isto poderia conduzir a um tráfico de crianças.

"Qualquer um pode vir ao Maláui e preparar depressa uma adoção que poderá ter consequências graves em cada criança que a lei procura proteger", ela disse.


O advogado de Madonna, Alan Chinula, disse que ela poderia entrar com um recurso na Suprema Corte na sexta-feira. Seu porta-voz de Londres não estava imediatamente disponível para comentários.

Grupos de defesa dos direitos humanos do Maláui, que acusaram o governo de driblar as leis quando Madonna adotou David Banda em 2006, também se opuseram à última tentativa de adoção.

A ministra da Informação, Patricia Kaliati, disse à Reuters na quinta-feira que Madonna ajudou o país e que era uma ótima mãe que ajudava mais de 25 mil órfãos naquele país.

Fonte: Reuters

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