Músico abandona posto de substituto de Freddie Mercury para se dedicar a sua antiga banda
Paul Rodgers não vai mais assumir o posto que um dia pertenceu a Freddie Mercury, morto em 1991. A parceria com o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, que dão continuidade ao Queen, não existe mais, confirmou o músico ao canal norte-americano VH1. Rodgers já havia dado a deixa ao afirmar, pouco antes, que o acordo "nunca foi permanente".
Após declarar que a empreitada "já deu o que tinha que dar", Rodgers pretende, agora, se empenhar na reunião do Bad Company, grupo criado em 1973 (paralelamente, ano do primeiro álbum do Queen) e que volta à ativa após "férias" de sete anos, com turnê, em junho e julho, nos Estados Unidos.
O vocalista ajudou a reativar a banda em 2005, sem nunca, no entanto, rotular-se como "o novo Freddie" - críticas de shows da banda dão conta que ele, de fato, não tentava emular o lendário vocalista do Queen no palco. Mesmo assim - ou talvez por isso -, "The Cosmos Rocks", primeiro álbum de estúdio do Queen desde "Made in Heaven", de 1994 (três anos depois da morte de Mercury), desceu pouco redondo para os críticos. Lançado em 2008, o trabalho, que não contou com o ex-baixista John Deacon (aposentado desde os anos 1990), foi um fracasso de vendas - um baque para uma banda que já vendeu mais de 300 milhões de discos ao longo da carreira.
O que será do Queen agora? "Cabe a nós decidir que coisas faremos no futuro, se é que elas devem ser feitas. Algum evento de caridade envolvendo Nelson Mandela. Não sei", declarou Rodgers.
A agora velha "nova formação" do grupo passou pelo Brasil em novembro.
Fonte: Revista Rolling Stone
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