28 outubro 2009

Michael revive nos CINEMAS

"This is it" mostra detalhes e perfomances de MJ nos últimos ensaios para os shows que faria em Londres

A morte do Rei do Pop Michael Jackson, em junho deste ano, pegou de surpresa milhares de fãs em todo mundo. Também despertou o interesse e olhares atentos de pessoas que já não acreditavam mais no astro de hits como "Thriller" e "Billie Jean". Foi pensando nesses dois públicos que tanto a família do artista quanto o estúdio Columbia Pictures apostaram pesado no lançamento mundial, hoje, do filme "This is it". Com quase duas horas de duração, o documentário, dirigido pelo coreógrafo e diretor do show Kenny Ortega, traz registros(1) dos últimos ensaios realizados pelo cantor para uma série de shows que faria em Londres em julho deste ano.

A estimativa dos realizadores é de que a produção tenha um faturamento que ultrapasse a marca dos US$ 600 milhões nas duas semanas em que ficará em cartaz nos cinemas de todo o mundo. Um lucro 10 vezes mais do que os US$ 60 milhões investidos pela Columbia na compra dos direitos do filme, lançamento de CD duplo(2) com as canções da turnê e custos com propaganda. Em cartaz no Brasil em 200 salas de cinema — só em Brasília são 11 —, "This is it" promete surpreender os fãs ao trazer imagens raras, quase inéditas do cantor nos bastidores de uma mega produção. Perfeccionista incorrigível, Michael Jackson é flagrado dando orientações detalhadas aos bailarinos que o acompanhariam no palco, assim como a tensão para atingir o vocal perfeito nas canções que apresentaria.

Em Brasília a correria levou muitos fãs comprarem ingressos do filme, colocados à venda antecipadamente desde setembro. Segundo Solange Vitorino, gerente da rede de cinemas do ParkShopping, a maioria das compras foi feita pela internet, mas explica que a procura nos guichês é grande. “Só neste fim de semana vendemos, pela internet, quase 1.500 ingressos para as oito sessões disponíveis”, revela. “Esperamos que até a estreia ultrapasse os 2 mil”, completa. A gerente destaca que se a procura for grande, o cinema disponibilizará mais duas salas. O mesmo procedimento será adotado pela direção dos cinemas do Pier 21.

Cantor Lionel Ritchie assistiu premiére em Tóquio

A expectativa de ver as últimas imagens do ídolo pop nas telas é grande. Bastante entusiasmado com a estreia de "This is it", o assistente social Eduardo Chaves, 27 anos, morador na Granja do Torno, não vê a hora da sessão começar. Temeroso que os ingressos se esgotassem rapidamente, não perdeu tempo e garantiu entradas para a namorada, Camila Torres, moradora do Cruzeiro, a irmã de 14 anos e a mãe. “Será um programa em família”, anima-se. “Acompanho a carreira dele desde os 10 anos. Será muito emocionante ver suas últimas imagens no palco, com ele fazendo o que sempre gostava, com o que deixava feliz”, comenta. Também fã do artista desde os 10 anos, do tempo em que o astro agitava as rádios e discotecas com o hit "Bad", o biólogo Pedro Assumpção da Costa e Silva, 25 anos, morador do Lago Sul, está ansioso. “Só com as poucas imagens divulgadas na internet já fiquei empolgado, estou doido para ver o filme”, diz, entusiasmado. “Já combinei com um grupo de amigos para assistir”, revela.

1 - O coreógrafo
Vencedor de um Emmy (espécie do Oscar da televisão norte-americana), o coreógrafo norte-americano Kenny Ortega caiu no conhecimento das pessoas ao trabalhar com o astro da dança Gene Kelly e a atriz Olivia Newton-John, no filme "Xanadu" (1980). Responsável por coreografar alguns vídeos da diva Madonna, o artista já havia trabalhado antes com o cantor Michael Jackson nas turnês de "Dangerous" e "History". Desde maio trabalhava com o cantor na turnê de "This is it".

2 - O CD
Mundialmente lançado ontem e com previsão de chegada no Brasil em 17 de novembro, o CD duplo "This is it", que conta com músicas que seriam usadas na turnê, foi marcado por polêmica. O pivô da confusão é a canção título, composta em 1983 pelo rei do pop em parceria com o cantor Paul Anka e na época intitulada "I never heard". A música teria sido gravada no começo dos anos 1990 pela cantora Sa-Fire, sem o crédito de Anka. Informado pelos jornais sobre a falha, o cantor até cogitou a possibilidade de processo, mas desistiu da ideia ao saber que os herdeiros do astro rapidamente reconheceram sua co-autoria.

Fonte: Correio Braziliense

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1 comentários:

Segundo a imprensa, o filme arrecadou só na estreia nos EUA, US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 3,4 milhões). Número próximo aos grandes lançamentos de Hollywood.

Segundo o site da revista "Us Weekly", a Sony considera a bilheteria "explosiva". O documentário póstumo estreou em 99 países e fica em cartaz por apenas 2 semanas.

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