Cantor que toca em SP neste sábado, 21, fala sobre sua admiração pelo Brasil
Confira entrevista no programa Milênio (Globonews)
Quando criança, Sting costumava ajudar o pai, Ernest, a entregar leite nas casas de Wallsend, cidadezinha industrial do Norte da Inglaterra onde o pequeno Gordon Matthew Sumner nasceu e cresceu. No inverno, pai e filho eram os primeiros a deixar suas pegadas no chão branco, após as nevascas da madrugada. Além de lembrar com carinho de sua relação com aqueles tempos gelados, Sting, hoje, preocupa-se com o aquecimento global, que, segundo ele, pode acabar com a magia do inverno.
- É uma estação encantada, que estimula muito a imaginação - diz ele, por telefone, de Paris, onde promove o disco "If on a winter's night". - Os invernos dos anos 1960, quando cresci, eram muito mais rigorosos, e isso era parte da magia. São muitas histórias, lendas e canções antigas que falam disso. Algumas lojas e parte da imprensa estão classificando o disco como holiday album, como se fosse um CD de Natal. É claro que o Natal faz parte do inverno, mas a minha ideia não foi essa. É algo muito mais amplo.
Velho amigo do país, Sting estará no Brasil no fim de semana: no domingo, ele se apresenta em São Paulo, no festival Natura About Us - também ligado à questão ambiental -, na Chácara do Jockey, onde também tocarão o americano Jason Mraz e os brasileiros Lenine, Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e AfroReggae.
- É sempre um prazer voltar ao Brasil - diz. - Gostaria de passar alguns dias no Rio, mas não tenho certeza se conseguirei, desta vez.
Fonte: O Globo
18 novembro 2009
O mundo de Sting: de coveiro a técnico de futebol e ativista
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