18 novembro 2009

O mundo de Sting: de coveiro a técnico de futebol e ativista

Cantor que toca em SP neste sábado, 21, fala sobre sua admiração pelo Brasil

Confira entrevista no programa Milênio (Globonews)

Quando criança, Sting costumava ajudar o pai, Ernest, a entregar leite nas casas de Wallsend, cidadezinha industrial do Norte da Inglaterra onde o pequeno Gordon Matthew Sumner nasceu e cresceu. No inverno, pai e filho eram os primeiros a deixar suas pegadas no chão branco, após as nevascas da madrugada. Além de lembrar com carinho de sua relação com aqueles tempos gelados, Sting, hoje, preocupa-se com o aquecimento global, que, segundo ele, pode acabar com a magia do inverno.

- É uma estação encantada, que estimula muito a imaginação - diz ele, por telefone, de Paris, onde promove o disco "If on a winter's night". - Os invernos dos anos 1960, quando cresci, eram muito mais rigorosos, e isso era parte da magia. São muitas histórias, lendas e canções antigas que falam disso. Algumas lojas e parte da imprensa estão classificando o disco como holiday album, como se fosse um CD de Natal. É claro que o Natal faz parte do inverno, mas a minha ideia não foi essa. É algo muito mais amplo.

Velho amigo do país, Sting estará no Brasil no fim de semana: no domingo, ele se apresenta em São Paulo, no festival Natura About Us - também ligado à questão ambiental -, na Chácara do Jockey, onde também tocarão o americano Jason Mraz e os brasileiros Lenine, Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e AfroReggae.

- É sempre um prazer voltar ao Brasil - diz. - Gostaria de passar alguns dias no Rio, mas não tenho certeza se conseguirei, desta vez.

Fonte: O Globo

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