31 dezembro 2009

RETROSPECTIVA: Nova temporada de 'Malhação' aposta nos anos 80

Novo formato tenta alavancar ibope com música e moda 80istas




Sucessos musicais de 20 e poucos anos atrás vão soar modernos para os telespectadores adolescentes. A patinação, mania da década de 80, tem tudo para ser a moda da vez. Pelo menos no que depender de "Malhação ID", a ?década perdida? será encontrada pelo público jovem. A novelinha estreia sua nova temporada no início de novembro na expectativa de recuperar a audiência, que nos últimos tempos dificilmente passa dos 27 pontos no Ibope.

"Essa definição da década (de 80) veio assim que eu decidi que os protagonistas seriam apaixonados por patins, um elemento bem anos 80 aqui no Rio", conta o novo diretor, Ricardo Hofstetter. Nesta 14ª temporada, haverá uma estação de patins e os personagens vão usar figurino no estilo brechó.

A busca dos jovens pela própria identidade também deve nortear a trama - e é daí que vem o ID do título. "Vamos ter um personagem que não sabe do gosto sexual. Mas, devido ao horário,vamos discutir com sutileza", explica Hofstetter.

O colégio Múltipla Escolha sai de cena para dar espaço à música e a uma escola mais moderna. O protagonista Bernardo será um músico, vivido pelo filho de Fábio Jr., Fiuk, e, assim como outros casais principais da série, ele vai viver às turras com a mocinha, a assistente social Cristiana (Cristiana Peres). José de Abreu e Tarcísio Filho também integram o elenco.

A trilha sonora terá regravações. "É apostar do certo ao duvidoso", diz o produtor Rodrigo Vaz. No CD, músicas como "Ciúme", do Ultraje Rigor, e "Tic Tic Nervoso", do Kid Vinil, aparecerão nas vozes de bandas jovens como o NX Zero.

Todas essas táticas foram pensadas por Hofstetter, que conhece bem o público de Malhação. Ele é quem dirigia o seriado em 2004, quando alcançou seu recorde até hoje, 42 pontos no Ibope. Sua criação mais bem-sucedida no horário foi justamente na música. A fictícia Vagabanda lançou os atores Marjorie Estiano e Guilherme Berenguer em 2004.

Fonte: Estadão

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