19 junho 2010

Por onde anda Rosinery Mello, a Fogueteira do Maracanã?

Capa de 'Playboy' em 1989, hoje ela comanda um bar em Araruama, na Região dos Lagos

Reveja a farsa do Chile, na Copa de 89


Natural de São Gonçalo, mas morando em Araruama, Rosinery Mello vive atualmente como qualquer mulher anônima de 45 anos: casada, com filhos, adora um pagodinho, um churrasco de fim de semana, umas férias arretadas em Belém e um agito no bar que ela comanda, na Região dos Lagos, no Rio. Mas para quem não está ligando o nome à pessoa, Rosinery é também conhecida como a Fogueteira do Maracanã, alcunha (e fama) alcançada graças ao rojão lançado em pleno campo do jogo entre Brasil e Chile, nas eliminatórias da Copa de 90, na Itália.


Era 3 de setembro de 1989, o Maracanã estava lotado. O Brasil vencia o Chile por 1 a 0. O clima era tenso, pois se, o Brasil perdesse, seria eliminado, ficando pela primeira vez fora de uma Copa. Até que, no segundo tempo, um rojão foi lançado por Rosinery próximo ao goleiro Rojas, que caiu no chão. O chileno foi retirado de campo ensaguentado, ferido supostamente pelo artefato.


O jogo ficou parado por cerca de 20 minutos, quando o juiz encerrou a partida. Até descobrirem que tudo não passou de uma farsa – Rojas havia se cortado com uma lâmina escondida na luva – Rosinery, então com 24 anos, tornou-se a vilã fogueteira. A Seleção corria o risco de ser suspensa por mau comportamento da torcida. Com tudo esclarecido, porém, Rosinery passou de traidora da pátria à musa do futebol. Posou nua para a “Playboy”, deu entrevistas, teve seus 15 minutos de fama.


O fato aconteceu há 21 anos, mas Rosi, para os íntimos, ainda é lembrada em comunidades do Orkut, fóruns nada educados sobre as piores capas da “Playboy” (competindo lado a lado com Hortência, ex-jogadora de basquete) e matérias, como esta, de quatro em quatro anos, quando acontece alguma Copa do Mundo.


Mas a dona dos olhos verdes que virou musa repentina por conta de um entrevero, tal qual uma Geisy Arruda do fim dos anos 80, quer ficar em paz. Não dá entrevistas, vive sua vida rodeada de amigos em Araruama, venera o filho militar e o marido, parceiro de cervejas e churrasquinhos no espeto.


Segundo sua página no Orkut, ainda gosta de futebol - é Fluminense de coração -, mas pratica mesmo vôlei e frescobol nas praias da região. Ainda em seu perfil, diz que, na cozinha, seu tempero é o melhor. Sorte do marido e dos moradores de Araruama, que provavelmente degustam os quitutes de Rosinery servidos no animado bar comandado por ela.


Fonte: EGO

2 comentários:

a foqueteira do maracanã faleceu

Bem-vindo caro(a) anônimo(a)! Publicamos a morte dela em 4 de junho deste ano. Dê uma olhada na busca.

E obrigada pela mensagem, sempre. ;)

Postar um comentário