Após 18 anos no exterior, Pituxa Alemã volta ao Brasil para se tratar no SUS
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Louise Wischermann ficou conhecida dos brasileiros no final da década de 80 como Pituxa, graças aos quatro anos em que foi paquita no “Xou da Xuxa”, antes de passar o posto a Letícia Spiller. Já, no exterior, ela é Lyekka, heroína da série de ficção científica “Lexx”, que foi ao ar na TV canadense no final da década de 1990 e virou cult entre os fãs do gênero em diversos países.
De volta ao Brasil depois de 18 anos morando fora, a ex-paquita de 36 anos afirma que não vê a hora de retomar a carreira na TV, apesar do diagnóstico de esclerose múltipla que recebeu em 2005.
“Tendo o tratamento, a doença não me traz nenhuma limitação, não me atrapalharia em nada”, diz Louise, que voltou ao país por conta do tratamento da doença, que é oferecido gratuitamente pelo governo brasileiro e, segundo ela, chega a custar cerca de US$ 2.500 mensais no Canadá, onde vinha morando. “Estou viva e quero ter uma vida normal”, afirma a ex-paquita.
“Quero ficar no meu país, perto da minha família, dos meus amigos e poder trabalhar, me cuidar e exercer meu papel de mãe”, diz Louise, que agora luta na Justiça para trazer o filho de quatro anos - fruto de um casamento desfeito com um canadense - para morar no Brasil também. “Ele é tudo para mim”, conta, sem esconder a emoção.
Carreira internacional
Aos 18 anos, com a experiência do “Xou da Xuxa” na bagagem, Louise foi para a Alemanha estudar e tentar a carreira de atriz. Lá, trabalhou em diversas peças, batalhou muitos testes para a TV e acabou conseguindo o papel em “Lexx”, que a levou ao Canadá, à Tailândia e ao Japão para gravações. Ela também atuou na série dramática “Mallorca”, produzida pela TV alemã na Espanha, onde morou por um ano.
Em 2002, Louise voltou à TV brasileira com uma participação na minissérie “Aquarela do Brasil”, contracenando com Thiago Lacerda e Maria Fernanda Cândido. “Me senti meio insegura, porque eu não estava mais acostumada a atuar em português, mas adorei”, conta ela, que chegou também a fazer uma ponta no longa-metragem “Redentor”, de Claudio Torres, no mesmo ano.
Agora, Louise quer conseguir um espaço como atriz ou apresentadora na TV brasileira. “Gosto de trabalhar e já venci muitos desafios na vida; sei que existe um espacinho para mim”, afirma a antiga Pituxa, que não espera enfrentar nenhum preconceito devido a seu passado de paquita. “Ter sido paquita não é nenhum mérito ou demérito sobre a minha pessoa. Sou muito feliz de ter sido paquita, passei uma adolescência maravilhosa e aprendi muito sobre disciplina com a Xuxa. Até hoje, ela é como uma irmã para mim”, diz Louise.
Fonte: G1
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