Entrevista com o cantor foi ao ar neste domingo, dia 11, no programa Fantástico
O programa Fantástico deste domingo, dia 11, trouxe uma entrevista com o astro que vem ao Brasil para shows nos dias 17 e 19, respectivamente em São Paulo e no Rio.
Abaixo você confere a íntegra da matéria.
Extravagante, provocador e debochado no início da carreira, hoje ele vive um momento - digamos assim - de simplicidade e despojamento.
Aos 61 anos, envolvido em várias campanhas sociais, e a caminho do Brasil, ele acredita estar atravessando o melhor momento de sua vida pessoal e profissional.
A estrela mais excêntrica da música pop mundial está chegando ao Brasil. Os fãs já estão em delírio, como a turma que faz parte do primeiro fã-clube do artista no Brasil.
"Ele toca na alma da gente. Ele tem melodias lindas e é um artista completo", comenta a programadora visual Juliana Machado.
"Estou gostando muito mais de tocar hoje em dia do que quando comecei a minha carreira. Acredite: naquela época eu já gostava bastante", diz o cantor Elton John.
Extravagante e simpático no palco, no dia-a-dia Elton John era uma pessoa difícil. Genioso e mal-humorado, teve problemas sérios com álcool e drogas. Chegou a tentar o suicídio duas vezes.
"Hoje em dia estou mais tranquilo. Não tenho mais preocupações. O fato de eu estar vivo, tocando e cantando depois de tantos problemas já é um lucro. Tenho 61 anos. Estou compondo e criando coisas novas. Fiquei muito mais caseiro. Minha vida está muito mais equilibrada do que antes", garante o astro do pop.
Provocante e debochado, Elton John era um espetáculo à parte com os modelitos extravagantes que usava no início de carreira. Em 1976, no auge do sucesso, assumiu publicamente sua bissexualidade. Em 2005, se casou em uma cerimônia civil com o produtor de cinema, David Furnish, seu companheiro há quase 20 anos.
"O que está acontecendo comigo é uma viagem fantástica. Em um determinado estágio da minha vida, ficava feliz apenas por tocar e cantar numa banda. Hoje me sinto muito mais realizado", compara.
Engajado em causas sociais, em 1992 criou uma fundação de combate à aids. "Tenho a minha própria fundação. A Fundação Elton John que, em 16 anos, conseguiu arrecadar e aplicar US$ 200 milhões em 55 países. Também apoio outras campanhas como a que combate a surdez, o câncer de colo e o de mama. Nesse trabalho, eu doei boa parte do meu tempo. É muito fácil doar dinheiro, mas dedicar tempo é muito mais importante", comenta Elton John.
"A música é muito importante. Nos momentos difíceis as pessoas recorrem à ela. Eu diria que o esporte e a música têm uma função nobre: a de socializar. Você pode jogar bola na praia como fazem os brasileiros, conhecer gente e fazer novos amigos. Na música também acontece algo parecido. Ela aproxima as pessoas", acredita o asto do pop.
Elton John vai fazer dois shows no Brasil. O primeiro é no dia 17, em São Paulo, no Anhembi, com transmissão direta pela TV Globo. O show do Rio de Janeiro acontece no dia 19, na Praça da Apoteose.
Com informações Globo.com.
Redação Canal 80
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