20 junho 2009

Discoteca: Relembre os discos mais importantes da história do rock nacional

De malas prontas para as férias: friozinho na estação e Festival de Inverno em Brasília. Hora de relembrar um certo LP do Ultraje!


Lembramos hoje alguns dos maiores clássicos do rock nacional. Destrinchados por especialistas e pessoas que fizeram parte da concepção dos álbuns. Pra você, a ficha detalhada do LP "Nós vamos invadir a sua praia", com depoimentos e as principais músicas revisitadas por seus autores. Aproveite!

Roger e os paulistas do Ultraje tocam por aqui no dia 3 de junho, por volta de 2h30 da matina, durante a 3ª edição do Festival de Inverno. O dia começa com atrações como Biquini Cavadão, às 21h30, e Lulu Santo, às 0h. Já no último dia, 5 de julho, quem sobe ao palco é outro paulista, o "infernal" Nando Reis. Todos no palco principal, diretamente do estacionamento do estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Rumo à diversão, então, carimbamos o passaporte com previsão de fortes ventos e muiiiiita vibe! A programação completa você confere no site do evento. Logo, logo, voltamos a falar mais. Antes, recomendamos também a navegada pelo site do grupo que lança CD em breve pela internet.

Nós Vamos Invadir Sua Praia
Banda: Ultraje a Rigor
Disco: Nós Vamos Invadir Sua Praia
Ano: 1985
Formação:
Roger Moreira – vocal
Carlos Bartolini (Carlinhos) – guitarra
Maurício Defendi – baixo
Leonardo Galasso (Leôspa) – bateria

Faixas:
1 - Nós vamos invadir sua praia
2 - Rebelde sem causa
3 - Mim quer tocar
4 - Zoraide
5 - Ciúme
6 - Inútil
7 - Marylou
8 - Jesse go
9 - Eu me amo
10 - Se você sabia
11 - Independente Futebol Clube

Diz aí:
Roger Moreira (vocalista)
“ ‘Nós Vamos Invadir Sua Praia' foi o disco que lançou a gente para o Brasil inteiro e até para outros lugares do mundo. Era tudo novo. Não tinha essa mentalidade que tem hoje, de ‘quero ser famoso', ‘quero estourar'. Não era a nossa. O nosso lance era tocar mesmo.”

“Escolhemos o repertório numa votação numa casa que a gente costumava tocar em São Paulo. Coisa tosca, uma urna, papelzinho. E as pessoas podiam escolher as músicas prediletas delas. Escolheram oito.”

“A gente começou a pichar o logotipo do Ultraje perto dos bares onde a gente queria tocar. Daí, a gente chegava no bar e falava: ‘a gente é do Ultraje a Rigor’. Daí o cara falava: ‘ahhh...acho que já ouvi falar. Acho que foi na Veja’. E a gente: ‘é...saiu na Veja e tal… (risos)”

Clemente (vocalista do Inocentes)
“Foi o primeiro álbum de rock a vender muito. E ele foi uma porrada, porque ninguém esperava. Foi um disco que tirou aquela estética carioca de “bermudinha e camisa colorida”. Ele é bem irônico. Pega nas feridas de uma maneira bem sacada.”

Leandro Fortino (jornalista da Folha de São Paulo)
“Foi um disco que foi quase uma resposta à new wave carioca que estava começando a acontecer, com a Blitz. O disco era muito mais autêntico para o rock brasileiro do que muita gente de hoje em dia.”

Érika Martins (vocalista do Érika Martins e Telecats)
“Eu lembro a primeira vez que ouvi ‘Marylou’. Foi numa festinha, eu tinha uns 10 anos de idade. Minha primeira festinha assim, com os amiguinhos da escola e eu escutei aquilo e me revolucionou. Me chamou a atenção na hora. Eu achei muito diferente de tudo que estava rolando. Virei fã na hora.”

Flávio Lemos (baixista do Capital Inicial)
“É um disco que gosto muito. Ele é de quando a gente mudou para São Paulo. Começou a tocar uma musica atrás da outra no rádio, foi um sucesso atrás do outro. Esse disco é um clássico.”

Com informações da MTV.

Redação Canal 80

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