28 junho 2009

Futuro advogado, rockeiro e filho de Renato Russo. Precisa mais?

Família Manfredini: a irmã Carmem (também cantora), o filho Giuliano e Dona Carminha

“Não tem ninguém no Brasil hoje que não ouviu falar da Legião”, dispara o brasiliense Giuliano, hoje com 20 anos

Aos 20 anos, Giuliano tem todos os sonhos e projetos de um jovem da sua idade. Roqueiro até a ponta do cadarço do tênis, como o pai, Renato Russo, o estudante no quinto semestre de direito recebeu a reportagem do Correio para um bate-papo informal. Entre outros assuntos, ele falou da relação com o pai, de Brasília e do seu futuro profissional — quer ser produtor musical. Com vocês, Giuliano Manfredini:

O que mais te incomoda em ser filho de Renato Russo? O assédio é grande?
Antes de tudo, é um privilégio. Mas a questão não é o assédio, há pessoas que querem tirar proveito, querem lucrar em cima de você, isso é o pior de tudo. Você tem que estar sempre desconfiando das pessoas, tem que ficar sempre com o pé atrás, com os dois pés atrás. É muito ruim. Te inibe de fazer várias coisas, inclusive sair à noite. Há o medo de sequestros ou violências semelhantes.

E o que é mais bacana?
São as portas que se abrem para você. Eu sou extremamente grato ao meu pai pelo que ele fez, pela educação que ele me proporcionou.

Você praticamente não teve tempo de conviver com Renato (tinha 4 anos quando o pai morreu). Quais são suas lembranças?
São coisas comuns, ele me levando para o cinema, indo à casa dele jogar videogame. As viagens que a gente fazia, como uma para Nova York. São lembranças simples, nunca fui a um show, nunca vi ele tratando com a banda ou com o empresário.

Como o seu pai, você nasceu no Rio. Por que você escolheu morar em Brasília? O que tem de bom aqui para um jovem da sua idade?
Eu fiquei com o meu pai até os três anos, mas ele começou a viajar muito, tinha longas turnês. Como ele morava em Brasília, minha avó, Maria do Carmo, meu avô, Renato Manfredini e minha tia, Carmem Teresa, moravam na cidade, ele falou: “Então vocês tomam conta do Giuliano”. Eu amo Brasília, não penso em sair daqui.



Você acha que os jovens de hoje curtem Legião?
Claro. Legião Urbana é uma das bandas óbvias para quem quer conhecer o rock brasileiro. Não tem ninguém no Brasil hoje que não ouviu falar da Legião.

Quais as músicas da banda que você gosta?
Perfeição, Monte Castelo, Metal contra as nuvens, entre outras.

Qual a sua relação com os músicos da banda do seu pai?
Cara, isso é um assunto dos advogados. Não posso falar.

Você já teve uma banda. Já te vi tocar. Mas você optou em ficar por trás dos palcos como produtor. Por quê?
Hoje em dia para você ter uma banda, e ela fazer sucesso, é muito difícil. Percebi que o grande problema está na falta de uma produção competente. É uma área que envolve política, direito, empreendedorismo, marketing e até arte. É muito complexo e estimulante. Depois de produzir o primeiro show eu pensei: é isso que quero fazer. Tenho mais tesão em montar um espetáculo do que tocar. Agora estou investindo pesado nesse segmento.

O que você ouve?
Gosto muito do hardcore nova-iorquino, do californiano. Escuto rock ‘n’ roll clássico e as novas bandas brasileiras. New age também, mas sempre deixei espaço na cabeça para o metal, minha origem.

Você é daqueles que vivem na internet?
O MSN é a principal ferramenta de um produtor moderno. É muito mais barato. Você fecha shows, organiza seus eventos, fecha negócios. É muito mais barato. Você tem que estar o dia inteiro ligado à internet.


Fonte: Correio Braziliense

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2 comentários:

giuliaaaaaano lindo maravilhoso perfeito! *-*
e dona carminha diva!
AAAAAH LINDOOOOOOOOS s2

eae cara parabéns pela sua escolha, de trabalho e de vida, muitos jovens conseguentemente não iria fazer mais nada na vida com o status de vida que vc tem, sabe admiro pessoas que tem ousadia e determinação.
hj em dia tenho uma banda e eu sei como é dificil fazer sucesso nos dias de hj, devido a pirataria entre outras coisas, viver da musica e uma arte que inspira muitos cuidados, eu faço composições porem a vida é o melhor prefessor para as musicas.
e tipo levo muito em consideração a letra da banda do seu pai, realmente expressa coisas do dia-a-dia, e tipo é um poeta do rock brasileiro que acabou indo embora cedo demais...
sabe minha musicas tem influencias das musica que ele tocava o som que reproduzia, sabe a letra que ele fazia realmente explica tudo o que passamos hj fome guerra e destruição,
não tenho palavras para defini-lo...

valew pela atenção boa sorte......

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