Toni Platão e Dado Villa-Lobos empolgaram a plateia no último dia do Porão do Rock. Plebe e Paralamas também garantiram a festa
Para dar partida numa grande festa do rock brasiliense, nada mais apropriado do que celebrar a década em que a cidade ficou conhecida como a capital do rock. Uma homenagem aos anos 1980 abriu a programação de domingo do Porão de Rock, totalmente dedicada a artistas de Brasília. Nos primeiros seis shows da noite, o festival fez uma viagem ao passado na companhia de veteranos como Plebe Rude, Paralamas do Sucesso e Detrito Federal. O momento mais esperado era uma homenagem à Legião Urbana.
O público, que começava a lotar a área cercada no gramado da Esplanada dos Ministérios, respondeu com entusiasmo a sucessos como Até quando esperar (da Plebe) e Luzes (na reunião do Escola de Escândalo, grupo que estava desativado desde 1986). O clima de celebração da história musical da cidade começou já na primeira atração, iniciada pontualmente às 16h40, com um revival de duas bandas de metal de Brasília, Fallen Angel e Dungeon. “Não sou de Brasília, mas estou aprendendo a gostar da cidade. Obrigado por me tratarem tão bem”, disse o paulista Clemente, da Plebe. O show da banda foi o primeiro da noite a arriscar um coro de protesto político. “Sarney, filho da p...”, gritou o guitarrista Philippe Seabra, imediatamente acompanhado pela plateia.
Mistureba: Bonfá e BaroneAnunciada como uma “atração surpresa”, a reunião de ex-integrantes da Legião já era o assunto mais comentado do festival desde a noite de sábado. O guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá subiriam ao palco principal às 20h50 com o vocalista Toni Platão e a participação de Herbert Vianna, Philippe Seabra (Plebe Rude) e músicos uruguaios. A Polícia Militar espera 25 mil pessoas na segunda noite de evento, que este ano tem acesso livre. Até as 20h, não havia sido registrada nenhuma ocorrência grave.
Fonte: Correio Braziliense
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