19 março 2011

"Ti-ti-ti": Por onde anda Paulo Castelli, o galã da primeira versão?

Há 20 anos o ator se tornou psicólogo e começou a usar o sobrenome do pai, Greven

Compare os personagens das duas versões de 'Ti-ti-ti"

Reveja Paulo e Myrian Rios, ao som de "Lover Why", tema do casal na novela

Paulo Greven é hoje um respeitado psicólogo com especialização em gerontologia clínica em São Paulo.

Mas houve um tempo em que ele era Paulo Castelli, galã dos olhos azuis das novelas da Globo - como “Ti-ti-ti” e “Roda de Fogo”-, príncipe encantado das menininhas nos anos 70 e 80.


Ele começou cedo na carreira artística, aos 11 anos, influenciado por sua mãe, a atriz Maria Luiza Castelli, quando fez “O pequeno lord” na extinta TV Tupi. Fez papéis no cinema e participou de novelas em várias emissoras, até ir para a Globo, em 1983. Tem boas recordações da época.

“‘Roda de Fogo’ me marcou muito. Também adorei fazer ‘Ti-ti-ti’, foi uma novela deliciosa, bem elaborada e divertida. Quero assistir ao remake para matar as saudades”, diz Paulo, hoje com 54 anos.


Paulo com Regina Duarte no filme "Além da Paixão", de 1985


Dos tempos de galã, o psicólogo lembra de quando fez par romântico com Myrian Rios em duas novelas, “Ti-ti-ti” e “Bambolê”, deixando o Rei Roberto Carlos, então marido da atriz, cheio de ciúmes. “Ele não chegava a visitar as gravações, mas sempre queria saber como andavam as coisas... Me convidava para jantar, queria estar por perto”, lembra.


Apesar do sucesso na carreira artística, Paulo sempre teve o sonho de trabalhar com psicologia, mas a vida de ator exigia muito. Em 1990, resolveu fazer faculdade. Formou-se, montou consultório. Tentou conciliar as duas carreiras durante um tempo, mas não conseguiu e optou pela psicologia. Vinte anos depois, ele diz que não se arrepende. “Nada contra minha antiga profissão, mas estou muito bem”.

Em parceria com o sogro e com a esposa (Sandra, cardiologista com quem é casado há 18 anos), resolveu abrir um hotel para a terceira idade, o Solar Ville Garaude, em Alphaville, São Paulo. “Temos várias atividades, é o contrário da casa de repouso. Queremos que o idoso retome a vida”, conta.

Mesmo afastado da TV, Paulo diz que ainda é reconhecido na rua e no consultório. “Recentemente, fui a um congresso em Buenos Aires e alguns brasileiros vieram falar comigo. Mas não existe mais aquele assédio”.

Fonte: EGO

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