Aos 55 anos, ex-chacrete diz que fez filme pornô para comprar casa
Aos 55 anos, Rita Cadillac tem consciência do meio caminho andado, uma vez que pretende morrer centenária. Cheia de vida, ela jura não ter muitos cuidados e esbanjar pouca vaidade. “Você tem que viver a sua idade: amadurecer e viver dentro das limitações do ‘ponto cinco’ que faz parte dos 55”, brinca a dançarina que enfeita as telas em Alô, alô, Terezinha!, enquanto prepara o lançamento do documentário "Rita Cadillac — A lady do povo" (de Toni Venturi).
“Privilegiada” por se conservar na mídia, ela conta que segue “batalhando da mesma forma”, e lembra que entrou no programa do Chacrinha por acaso (em 1974): “Fazia um show do Haroldo Costa, fora do país, e vim ao Brasil para dançar num espetáculo do Paulo Silvino. Um amigo do Leleco, filho do Chacrinha, foi ver e detectou meu perfil de chacrete. A temporada com o Chacrinha foi prevista para três meses, que se estenderam para nove anos”. A experiência rende até hoje shows pelo país, e, em especial, apresentações beneficentes em presídios, “quando a Secretaria de Segurança Pública permite”.
A sua conhecida máxima ainda está valendo?
Sim —quero ser enterrada de bruços. Mas, como quero morrer depois dos 100 anos, acho que vou precisar de prótese (risos).
O Chacrinha tinha defeitos?
Claro! Ele era explosivo, meio bipolar, como se fala hoje em dia, mas, na verdade, aquilo era mau humor mesmo (risos). O temperamento era explosivo, mas era bom pai, bom marido, maravilhoso amigo e patrão.
Em que ele te ajudou? E do que ele mais gostava em você?
Sou quem sou graças a ele: aprendi tudo com o Chacrinha. Posso não ter sido a melhor das alunas, mas tive uma média 7 (risos). Ele nunca deu preferência a uma ou outra chacrete. Ele apreciava a minha coragem de me expor. Eu era considerada a mais safadinha, mas com a coragem e a dignidade que carrego até hoje.
Como as pessoas reagiram a sua entrada em filme pornô?
Cheguei a pensar que, depois de feito, acabaria a Rita Cadillac. Mas aconteceu justamente o contrário: as pessoas podem não ter aprovado, mas compreenderam e aceitaram. Fiz o pornô exclusivamente pelo dinheiro: hoje tenho minha casinha. Foi o meu Big Brother Brasil, independentemente de valores.
A sua conhecida máxima ainda está valendo?
Sim —quero ser enterrada de bruços. Mas, como quero morrer depois dos 100 anos, acho que vou precisar de prótese (risos).
O Chacrinha tinha defeitos?
Claro! Ele era explosivo, meio bipolar, como se fala hoje em dia, mas, na verdade, aquilo era mau humor mesmo (risos). O temperamento era explosivo, mas era bom pai, bom marido, maravilhoso amigo e patrão.
Em que ele te ajudou? E do que ele mais gostava em você?
Sou quem sou graças a ele: aprendi tudo com o Chacrinha. Posso não ter sido a melhor das alunas, mas tive uma média 7 (risos). Ele nunca deu preferência a uma ou outra chacrete. Ele apreciava a minha coragem de me expor. Eu era considerada a mais safadinha, mas com a coragem e a dignidade que carrego até hoje.
Como as pessoas reagiram a sua entrada em filme pornô?
Cheguei a pensar que, depois de feito, acabaria a Rita Cadillac. Mas aconteceu justamente o contrário: as pessoas podem não ter aprovado, mas compreenderam e aceitaram. Fiz o pornô exclusivamente pelo dinheiro: hoje tenho minha casinha. Foi o meu Big Brother Brasil, independentemente de valores.
ONDE VER
Cine Academia, Sala 1
"Alô, alô, Terezinha!", hoje, às 13h55 e 16h05, no Cinemark Pier 6
Cine Academia, Sala 1
"Alô, alô, Terezinha!", hoje, às 13h55 e 16h05, no Cinemark Pier 6
Fonte: Correio Braziliense
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